O Zé chegou na minha vida numa tarde de sábado. Ele veio de Marataízes com o Walter, aluno da Fafia, um criador de gatos, rs. Bom, não sabíamos o sexo, tudo indicava que era uma mocinha. Não sabia que nome dar. Lembro que ele só tinha orelhas pontudas enormes, olhos verdes enormes, patas e rabos enormes, o próprio lobo mau da chapeuzinho. Era feio que doía tadinho, mas o amor foi a primeira vista quando peguei ele no colo, olhei pra ele e ele lambeu a minha cara e começou a ronronar...e ali recebeu o nome de Jujuba, fruto de uma troca de mensagens de whatsapp com Gabriela, minha irmã.


A grande revelação de seu verdadeiro sexo veio quando Mayara, uma estudante de veterinária da UFES e moradora do Carandiru como eu, veio para conhecer a "Jujuba" já que ela tomaria conta dela  durante o feriado de páscoa. Pois bem, eu falei que havia algo estranho nas partes intimas da minha suposta gata. Pois é. Não era gata coisa nenhuma. Era um gato. Gente, não era ela, era ele.
Que nome dar então? Bom, eu criei um hábito meio estranho desde que fui trabalhar na Fafia. Como tenho muuuuuitos alunos, não guardo o nome. Comecei a chamar as meninas de flor e os meninos de zé. Aí como não sabia que nome dar, ficou Zé.


E o Zé é meu companheirinho. Minha companhia até na hora de lavar roupa, quando vou ao banheiro, quando vou tomar banho. Ele me faz companhia e me conforta quando triste. Fica me mordendo, destrói meu papel higiênico, corre pela casa, me irrita muito, me recebe quando chego do serviço.
Alegra meu coração e minha  vida. Meu Zé <3

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