Um recado pra você,machistinha...
Eu, no auge da minha era balzaquiana, sinto que vivi 3 fases na vida: uma fase que tudo era permitido, uma fase de empoderamento e uma fase em que tudo virou mimimi, de acordo com alguns.
Eu tinha por volta de 12 ou 13 anos quando o axé acompanhado de coreografias bizarras e letras idem surgiram. Era uma loira, uma mulata, um vocalista e um cara que falava "eu gosto muitcho". E a mulher um objeto. Tinha banheira do Gugu, boquinha na garrafa......esses eram tempos sem internet. Muitas situações eram escondidas como violência doméstica, abuso, estrupo...
No início dos anos 2000 a internet chegou e com ela, as militâncias contra o machismo ganharam luz. Se nos anos 60 sutiãs eram queimados , a internet deu voz a militância e a problemas que estavam escondidos. O uso do corpo da mulher como objeto, o salário menor para as mesmas funções. Enfim, passou-se a discutir porque mulher é considerada "menos" que homem.
E junto com isso, o machismo foi pra internet em forma de "feministas são terroristas" "feministas querem ser melhores que os homens" "o feminismo quer acabar com a família"
Então, as 3 fases podem se dividir como "mulher é objeto", "mulher tem direitos retirados por ser mulher" e a terceira fase que é a atual e é um saco que é a do "geração mimimi".
Essa terceira é de uma covardia tremenda. Desmerecer o movimento feminista é ridículo caro leitor. Dizer que a mulher quer mais que o homem é uma mentira. Queremos igualdade. O feminismo nunca disse que a mulher não pode ser mãe e ter filhos. Mas lutas para que essa não seja a única opção dela. Que ela possa escolher ser uma esposa com filhos ou dona de um bar ou mecânica de tratores.
Discutir o papel da mulher na sociedade é necessário. Tentar desconstruir é querer colocar a mulher no seu devido lugar de esposa, mãe e que sirva seu prato quente, sua roupa lavada e quietinha em casa, nada de trabalhar ou estudar ou sair. Porque fora disso, a mulher não serve, não é machista?
Eu tinha por volta de 12 ou 13 anos quando o axé acompanhado de coreografias bizarras e letras idem surgiram. Era uma loira, uma mulata, um vocalista e um cara que falava "eu gosto muitcho". E a mulher um objeto. Tinha banheira do Gugu, boquinha na garrafa......esses eram tempos sem internet. Muitas situações eram escondidas como violência doméstica, abuso, estrupo...
No início dos anos 2000 a internet chegou e com ela, as militâncias contra o machismo ganharam luz. Se nos anos 60 sutiãs eram queimados , a internet deu voz a militância e a problemas que estavam escondidos. O uso do corpo da mulher como objeto, o salário menor para as mesmas funções. Enfim, passou-se a discutir porque mulher é considerada "menos" que homem.
E junto com isso, o machismo foi pra internet em forma de "feministas são terroristas" "feministas querem ser melhores que os homens" "o feminismo quer acabar com a família"
Então, as 3 fases podem se dividir como "mulher é objeto", "mulher tem direitos retirados por ser mulher" e a terceira fase que é a atual e é um saco que é a do "geração mimimi".
Essa terceira é de uma covardia tremenda. Desmerecer o movimento feminista é ridículo caro leitor. Dizer que a mulher quer mais que o homem é uma mentira. Queremos igualdade. O feminismo nunca disse que a mulher não pode ser mãe e ter filhos. Mas lutas para que essa não seja a única opção dela. Que ela possa escolher ser uma esposa com filhos ou dona de um bar ou mecânica de tratores.
Discutir o papel da mulher na sociedade é necessário. Tentar desconstruir é querer colocar a mulher no seu devido lugar de esposa, mãe e que sirva seu prato quente, sua roupa lavada e quietinha em casa, nada de trabalhar ou estudar ou sair. Porque fora disso, a mulher não serve, não é machista?
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